DA MULHER E DO MAR, NÀO HÁ QUE FIAR
Los planos del buque, en general, han estado diseñados por los Sres. Orlando, incluyendo la disposición interior y las instalaciones generales.
He aquí las principales características del ADAMASTOR: eslora total, 79,622 metros; eslora entre perpendiculares, 73,810 metros; manga fuera de forros en la cuaderna maestra, 10,730 metros; puntal, 6,500 metros; desplazamiento, armado y con carbón a bordo, 1.964 toneladas.
La construcción esta hecha toda ella de acero, proveniente de las fabricas de Sestri-Ponente para las piezas forjadas o laminadas y de las acerias de Milan para las piezas fundidas.
Aparte de la compartimentación de su doble casco, el buque esta subdividido en 23 compartimentos estancos; también, su puente acorazado esta provisto de puertas estancas en todas sus escotillas; estas puertas, así como todas las que comunican los diversos compartimentos, accionan indicadores que muestran las puertas que quedan abiertas.
El armamento consiste en dos cañones Krupp de 10 cm., a tiro rápido, sobre la cubierta principal, 4 Krupp de 67 mm, de tiro rápido, sobre la misma cubierta , dos Hotchkiss de 37 mm sobre la pasarela y dos Nordenfelt en las cofas. El armamento se complementa con tres tubos de lanzar, uno en proa y dos en el interior.
El aparato motor consiste en dos grupos de maquinas de triple expansión, completamente independientes y de 2.000 caballos cada uno.
Las calderas, en numero de cuatro, son del tipo cilindrico con tres hogares cada una.
A tiro natural, la velocidad media del ADAMASTOR ha sido de 17,19 nudos, sobrepasando largamente las condiciones de contrato que pedian 16 nudos. El grabado muestra el crucero alcanzando los 18 nudos»…
Estupendo relato de Le Yacht que completaremos con la historia de su vida operacional extraida de la pagina web museu. marinha. pt : …»O cruzador «ADAMASTOR»
Recorrendo ao financiamento da Subscrição Nacional de 1890, é construído na Itália, e lançado ao mar em 1896, o cruzador «ADAMASTOR». Após a sua entrega ao governo português, no ano de 1897, foi aumentado ao efectivo da Armada. Cumpriu variadas comissões em África (Angola e Moçambique) e no Extremo Oriente.
No entanto, o momento mais emblemático do seu percurso deu-se na madrugada do dia 4 de Outubro de 1910. Foi, pois, a bordo deste navio, fundeado no Tejo, que partiu o sinal que desencadeou a revolução republicana. Este aviso fez-se através do disparo de três tiros das suas peças e constituiu o início de todo um plano, que culminou na implantação da República em Portugal.
Nesta sala, encontra-se exposta a bandeira da revolução republicana, verde e vermelha com o símbolo da carbonária estampado a branco no centro, que foi hasteada a bordo do cruzador no momento em que este lançou o aviso.
Já em 1916, em plena I Guerra Mundial, o «ADAMASTOR» volta a desempenhar um papel importante, ao participar nas operações de ataque ao exército alemão, posicionado na foz do rio Rovuma, no norte de Moçambique.
A sua missão no Rovuma valeu-lhe um grande destaque e mérito, que veio reforçar o enorme valor conquistado na revolução republicana.
Homenageando a sua acção apresentam-se, aqui, várias peças de referência ao episódio passado neste rio. É o caso da bandeira nacional que foi transportada pela força de desembarque do «ADAMASTOR», quando se lançou o ataque às tropas alemãs entrincheiradas na margem norte.
Nesta bandeira, são visíveis os furos das balas de metralhadora disparadas pelos alemães, assinaladas com uma cruz cosida a fio. Uma lápide, contendo os nomes dos 11 marinheiros do cruzador que perderam a vida neste combate, reforça a memória deste épico acontecimento.
Expõe-se, ainda, um estandarte nacional, pertencente ao «ADAMASTOR», ostentando o colar e a placa de ordem militar da Torre e Espada, como símbolo de lealdade e mérito, conferidos a este navio em 1923, pelos serviços prestados na I Grande Guerra Mundial. Esta terá sido a sua última grande missão antes de partir, em 1926, para Macau.
Somente em 1933 regressa a Lisboa, após ter sido reclassificado em aviso de 2.ª classe. Um ano depois, em 1934, foi abatido ao efectivo dos navios da Armada.
Várias outros objectos directamente relacionados com o cruzador «ADAMASTOR», podem ser apreciadas neste espaço. A sua 1.ª viagem ao Brasil, em 1898, está representada numa pintura que elucida a sua entrada no porto brasileiro de Santos. Por outro lado, recordando o episódio do gigante Adamastor nos «Lusiadas», é exposta uma alegoria ladeada pela figura de proa deste navio»…
Como ven los lectores solo es necesaria un poco de voluntad para entender idiomas muy próximos a nosotros y a otros que forman parte de nuestra cultura y que nunca deben perderse y en los que debemos expresarnos a pesar la tozudez e incultura de políticos y medios de comunicación de nuestra querida capital.